Às vezes é preciso se afastar das pessaos que você ama. Mas isso não quer dizer que você os ama menos. Às vezes você os ama ainda mais. - The Last Song.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Parecia que eu estava presa em um daqueles pesadelos apavorantes em que você precisa correr, correr até os pulmões explodirem, mas não consegue fazer com que seu corpo se mexa com rapidez suficiente. Minhas pernas pareciam se mover com uma lentidão cada vez maior à medida que eu lutava para atravessar a multidão insensível, mas os ponteiros do enorme relógio da torre não eram lentos. Com uma força implacável, eles se aproximavam inexoravelmente do fim - do fim de tudo.
Mas isso não era um sonho, e, ao contrário do pesadelo, eu não estava correndo para salvar a minha vida; eu corria para salvar algo infinitamente mais precioso. Hoje minha própria vida pouco significava para mim.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Prólogo, pág. 9.

"Durmo sozinha e acordo sozinha. Dou umas voltas. Trabalho até cansar. Oloho o vento brincando com o lixo que passou o inverno inteiro debaixo da neve. As coisas parecem simples até pensarmos nelas. Por que a ausência intensifica o amor?"

A mulher do viajante no tempo, Audrey Niffenegger

Prólogo, pág. 9.

"Espero. Tenho a sensação de que cada minuto de espera é um ano, uma eternidade. Cada minuto é lento e transparente como vidro. A cada minuto que passa, vejo uma fila de infinitos minutos, à espera. Por que ele foi aonde não posso ir atrás?

A mulher do viajante no tempo, Audrey Niffenegger